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ESTREIA DA AMAZON NO SETOR ELETROELETRÔNICO ALEGRA CONCORRENTES

A B2W subiu 7,9% nesta quarta-feira (18); a Via Varejo, 7,96%; o Magazine Luiza, 9,48%; e o Mercado Livre, 3,25% na Nasdaq

A estreia da varejista americana Amazon em eletroeletrônicos no Brasil foi de festa — para a concorrência.

O medo de que a maior varejista online do planeta chegue com o pé na porta no país fez com que as ações das principais concorrentes despencassem desde a divulgação da notícia, na semana passada.

A B2W havia caído 20,8% até ontem; a Magazine Luiza, 18,6%; e a Via Varejo, 13,9%. Na bolsa americana Nasdaq, o Mercado Livre havia recuado 14,4%.

Mas a Amazon iniciou as operações à meia-noite e, ao longo da quarta-feira, analistas e consumidores se dedicaram a comparar o serviço com a concorrência.

E não acharam nada de mais nos preços, nem nas condições de pagamento, nem no frete. Parte da explicação está na estratégia escolhida pela Amazon, que entrou no market place, em que os preços são ditados pelos vendedores, e não pela própria varejista.

A companhia também optou por usar frete terceirizado, recorrendo aos mesmos serviços dos concorrentes.

O resultado da decepção está nas ações. A B2W subiu 7,9% nesta quarta-feira; a Via Varejo, 7,96%; o Magazine Luiza, 9,48%; e o Mercado Livre, 3,25% na Nasdaq.

A euforia e a depressão profunda fazem parte do comportamento passivo-agressivo dos investidores.

Mas a queda desta quarta-feira deixa evidente que a chegada da varejista americana, que vale 500 bilhões de dólares, não vai arrasar o mercado de e-commerce brasileiro no curto prazo.

A companhia vai sofrer com a logística deficitária e com a alta carga de impostos, e ainda tem de provar que faz sentido manter sua estrutura de atendimento na Costa Rica, e não no Brasil.

“A Amazon é uma marca muito desejada no Brasil. Se eles apenas oferecerem o que os outros já oferecem, não vão trazer a satisfação esperada”, diz Alevir Francisco de Assis, diretor do Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente. “O mínimo que se espera é um serviço melhor.”

A julgar por seu dia de estreia, os consumidores e investidores continuam esperando.

 

Fonte: EXAME

AMAZON COMEÇA A VENDER ELETRÔNICOS NO BRASIL A PARTIR DE HOJE

A intenção é ampliar os segmentos dos produtos vendidos pela gigante americana no país.

A empresa americana Amazon irá iniciar no Brasil as vendas de produtos eletrônicos nesta quarta-feira, 18 de outubro. Até o momento, as operações da loja limitavam-se apenas ao comércio de livros físicos e digitais, além dos e-readers de produção própria, os Kindles.

Depois de cinco anos no país, a Amazon irá iniciar sua expansão para outros setores com os eletrônicos justamente por serem facilmente transportados, além de possuir uma alta demanda entre os consumidores brasileiros.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a intenção é incluir varejistas no sistema de marketplace do site, permitindo a comerciantes de TVs, caixas de som, acessórios de telefones, monitores, celulares, computadores e câmeras digitais disponibilizarem seus produtos no site da empresa.

O plano da companhia é trazer todos os segmentos de produtos para dentro da loja digital, assim como ocorre nos Estados Unidos.

Quando chegou no Brasil, em 2012, a Amazon vendia apenas livros digitais, passando para versões impressas dois anos depois. Em maio de 2014, a compnhia estreou o sistema de marketplace que permite a outros varejistas venderem seus produtos através da plataforma.

 

Fonte: http://revistapegn.globo.com/