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AMAZON LANÇA TECNOLOGIA PARA ENTREGAR PRODUTOS DENTRO DAS CASAS

Amazon Key consiste em conjunto de câmera e fechadura inteligentes que, por meio da internet, podem autorizar entrada de entregador da gigante do e-commerce na residência.

A Amazon, maior site de comércio eletrônico do mundo, está querendo entrar na sua casa. A empresa anunciou nesta quarta-feira, 25, que vai começar a operar um serviço chamado Amazon Key que, por meio do controle remoto de um sistema de câmeras de segurança e fechaduras inteligentes, vai permitir que os entregadores da empresa possam deixar as encomendas dos clientes dentro de casa.

Com o lançamento, a Amazon tenta melhorar o atendimento aos consumidores que não estão em casa para receber suas encomendas — atualmente, a empresa deixa a encomenda do lado de fora da porta em algumas regiões nos Estados Unidos. Além disso, a solução sinaliza que a Amazon está de olho no mercado de automação residencial.

“Não é um experimento”, disse o vice-presidente de tecnologias de entrega da Amazon, Peter Larsen. “Essa é uma tecnologia central para a experiência de compra da Amazon a partir de agora.”

De acordo com a Amazon, a tecnologia vai funcionar da seguinte forma: ao chegar na residência para fazer uma entrega, o entregador vai mostrar um código de barras para a câmera, que então vai confirmar a entrega direto com a Amazon. Se o código bater com a entrega programada, a câmera começará a filmar o entregador e destravará a fechadura. O entregador abrirá a porta e deixará a encomenda. O consumidor vai receber uma notificação da entrega junto com uma versão do vídeo para comprovar que a entrega foi realizada com sucesso.

Os membros do Amazon Prime, serviço de assinatura de vantagens da Amazon, poderão pagar US$ 250 pelo conjunto que inclui a câmera e a fechadura inteligentes. A instalação é gratuita. O serviço vai ser oferecido em 37 localidades nos EUA.

Questionada pela agência de notícias Reuters, a Amazon disse que não se preocupa com possíveis furtos, uma vez que a filmagem vai garantir a segurança aos consumidores. “(Os furtos) não costumam acontecer na prática”, disse Larsen, em relação aos testes da nova tecnologia.

O Walmart, principal rival da Amazon, tem planos similares. A empresa anunciou no mês passado que vai testar a entrega de itens de supermercado “direto na geladeira” em parceria com a empresa August Home, que possui negócios na área de fechaduras inteligentes.

 

Fonte: http://revistapegn.globo.com

AGORA SIM A AMAZON PODERÁ DIZER QUE “CHEGOU” AO BRASIL

A Amazon começou em ritmo lento no Brasil. Até hoje, só vende livros por aqui. Mas os tempos de timidez estão ficando para trás.

 

Centro de distribuição da Amazon: a empresa acelera no Brasil (Uwe Zucchi/Divulgação)

São Paulo — Para uma empresa que domina o varejo americano, o site de comércio eletrônico Amazon vinha se notabilizando por crescer no Brasil num ritmo estranhamente lento. A companhia, que foi fundada por Jeff Bezos há mais de 20 anos e vale quase meio trilhão de dólares em bolsa, começou a operar por aqui há cinco anos. Claro, as notícias de que a Amazon chegaria ao Brasil deixaram os demais varejistas apavorados: com a força financeira que tem, seria de esperar que chegasse dando descontos para se estabelecer nos diversos segmentos do varejo nacional.

Mas, para felicidade geral da concorrência, a Amazon começou devagarinho. Em 2012, só vendia livros eletrônicos. Dois anos depois, partiu para a venda de “livros físicos”. Mantendo a política de dar um passo de cada vez, no dia 12 de abril, a Amazon anunciou que criaria no Brasil seu “marketplace” de livros — ou seja, abriria o site para outras livrarias. O que não foi anunciado é que o marketplace de livros é um teste para aquilo que sempre se esperou. A  Amazon está se preparando para, até o fim do ano, entrar nos demais segmentos do varejo. Aí, sim, o gigante vai poder dizer que chegou ao Brasil.

Segundo EXAME apurou, a empresa lançará nos próximos meses um market-place nos moldes do que tem nos Estados Unidos. Lá, metade do faturamento da Amazon vem da venda de produtos de outras lojas. É possível comprar tudo, de salmão fresco a violinos. É exatamente o que a companhia pretende fazer no Brasil.

As primeiras semanas do marketplace de livros mostram o potencial desse tipo de iniciativa. Em menos de 24 horas, o número de livros em português à venda no site dobrou: passou de pouco mais de 150 000 títulos para 300 000. Mais de 1 000 vendedores já estão cadastrados no site da empresa, desde pessoas querendo se desfazer de seus livros usados até livrarias tradicionais — como a paulista Martins Fontes e a paranaense Livrarias Curitiba — que tentam angariar novos clientes.

“O aumento no volume de vendas justifica nossa entrada, por mais que tenhamos de abrir mão de parte de nossa margem. Estamos recebendo mais pedidos do que imaginávamos”, diz Alexandre Martins Fontes, sócio da Martins Fontes. Nesse modelo, o site que hospeda o marketplace fica com um percentual das vendas e a empresa responsável pela venda entrega o produto. O objetivo da Amazon é chegar primeiro a setores como informática, eletrônicos, telefonia e moda para aproveitar as vendas de fim de ano. Alex Szapiro, presidente da Amazon no Brasil, não comenta os planos da empresa. “Mas estamos contratando como loucos”, diz o executivo.

O desempenho da Amazon na venda de livros mostra que empresas de comércio eletrônico, como B2W e Via Varejo, têm com que se preocupar. Ao contrário das principais livrarias do país, que trabalham com consignação, a Amazon compra os livros da editora e os mantém num centro de distribuição que fica em Bauru, no interior de São Paulo. A estratégia torna mais fácil garantir ao consumidor que os livros chegarão no tempo estipulado e também agrada às editoras — que conseguem ter um fluxo de caixa mais previsível.

Há um ano, a Amazon era responsável por cerca de 4% das vendas das maiores editoras do Brasil. Hoje, estima-se que o número tenha passado para 10%. Com redes de livrarias em crise, as próprias editoras se preparam para um cenário em que a Amazon tenha uma fatia ainda maior do mercado. A movimentação mais agressiva da empresa vem num momento de fraqueza do setor.

B2W (que reúne as operações da Americanas.com e do Submarino.com) teve um prejuízo recorde de 485 milhões de reais em 2016, o sexto consecutivo. A empresa, que já teve 55% do mercado de comércio eletrônico brasileiro em 2008, hoje tem pouco mais de 20%. Na segunda maior empresa do setor, que até outubro do ano passado operava sob o nome de Cnova, e que reúne os sites das varejistas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, as receitas recuaram 16,3% em 2016.

Apesar de todo o seu poder de fogo, a Amazon terá dificuldade em repetir no Brasil a hegemonia que conquistou nos Estados Unidos. A operação logística da empresa, um colosso que faz toda a diferença lá fora, é completamente diferente no Brasil. No exterior, a Amazon tem centros de distribuição para abrigar os produtos dos lojistas e uma transportadora própria para garantir que o cliente receba o que comprou no tempo estimado.

Aqui, por enquanto, tanto o centro de distribuição quanto o transporte que a Amazon realiza são de companhias terceirizadas. Além disso, as maiores lojas online brasileiras já têm o próprio marketplace. “É óbvio que a Amazon é gigantesca. Mas, além do marketplace, temos venda própria. Isso nos dá uma força e uma combinação muito poderosa”, diz Peter Estermann, presidente da Via Varejo. A briga promete.

 

Fonte: EXAME

MERCADO LIVRE LANÇA SERVIÇO INÉDITO E SE APROXIMA DA AMAZON

Companhia será responsável por receber, estocar e enviar produtos dos vendedores a partir de um novo centro de distribuição.

 

Mercado Livre vai  começar a oferecer um centro de distribuição, sistema de gestão de estoques e até transporte para alguns de seus vendedores. O anúncio, feito no Mercado Livre Experience, marca uma iniciativa inédita: a de um marketplace que lida com o estoque dos clientes.

A companhia será responsável por receber os produtos dos vendedores diretamente dos fornecedores, incluir esses itens no sistema, estocá-los no seu centro de distribuição em Loureira, no interior de São Paulo, e enviar aos consumidores por meio de uma transportadora parceira.

O lançamento irá fazer parte dos serviços que já são oferecidos pelo Mercado Envios, braço logístico do Mercado Livre. A divisão oferece impressão de etiquetas que facilitam o despacho nos Correios e serviço de coleta para alguns vendedores que operam com um volume maior.

Inicialmente 130 vendedores foram escolhidos para testar o novo modelo. Eles não terão nenhum custo até julho de 2018.

A nova operação de logística será feita com a ajuda da operadora CEVA Logitics. O sistema de gestão de estoque e de transporte foi produzido pelo próprio Mercado Livre, com a ajuda da Axado, startup adquirida em 2016.

A empresa não abre de quanto foi o investimento na nova modalidade. Em 2017, o investimento total da companhia será de 1 bilhão de reais, grande parte na oferta de frete grátis e em marketing.

Logística resolvida

De acordo com a empresa, o tempo de transporte e entrega é um dos principais desafios na experiência do cliente. “O consumidor é muito ansioso, quer rastrear o transporte e receber seus produtos o mais cedo possível”, afirmou Stelleo Tolda, diretor de operações do Mercado Livre a EXAME.com, durante o Mercado Livre Experience.

A rapidez de envio é um dos diferenciais da Amazon, gigante que conta com centros de distribuição espalhados pelos Estados Unidos e consegue entregar alguns produtos em até poucas horas.

No Mercado Livre, com mais de 4,2 milhões de vendedores nos 18 países que atua, a concorrência é grande. De acordo com Tolda, o atendimento ao cliente e a rapidez de entrega são indispensáveis para se diferenciar no Mercado Livre.

A ideia é ajudar esses vendedores mais ativos a diminuírem o tempo de manuseio dos produtos. “Hoje, os vendedores podem demorar até alguns dias para embalar e despachar os seus produtos. Queremos reduzir esse intervalo para algumas horas”, afirmou o diretor.

Muitos têm dificuldade em ter um grande estoque, se preocupam com a segurança do local e precisam de um sistema próprio para administrar tudo, além de levar esses produtos aos Correios.

Com a nova opção, “eles precisam se preocupar apenas com sua estratégia de venda”, disse o diretor.

A principal transportadora desse novo serviço continuará sendo os Correios, única empresa que consegue alcançar todas as cidades do Brasil e, por conta do tamanho, também oferece preços melhores.

 

Fonte: Exame

OS DRONES INVADEM OS NEGÓCIOS

Saiba por que empresas como Amazon, DHL, Eldorado, AES Tietê e Domino’s estão investindo no bilionário mercado dos robôs voadores que prometem revolucionar o universo corporativo.

 

Fonte: Istoé Dinheiro

ESTREIA DA AMAZON NO SETOR ELETROELETRÔNICO ALEGRA CONCORRENTES

A B2W subiu 7,9% nesta quarta-feira (18); a Via Varejo, 7,96%; o Magazine Luiza, 9,48%; e o Mercado Livre, 3,25% na Nasdaq

A estreia da varejista americana Amazon em eletroeletrônicos no Brasil foi de festa — para a concorrência.

O medo de que a maior varejista online do planeta chegue com o pé na porta no país fez com que as ações das principais concorrentes despencassem desde a divulgação da notícia, na semana passada.

A B2W havia caído 20,8% até ontem; a Magazine Luiza, 18,6%; e a Via Varejo, 13,9%. Na bolsa americana Nasdaq, o Mercado Livre havia recuado 14,4%.

Mas a Amazon iniciou as operações à meia-noite e, ao longo da quarta-feira, analistas e consumidores se dedicaram a comparar o serviço com a concorrência.

E não acharam nada de mais nos preços, nem nas condições de pagamento, nem no frete. Parte da explicação está na estratégia escolhida pela Amazon, que entrou no market place, em que os preços são ditados pelos vendedores, e não pela própria varejista.

A companhia também optou por usar frete terceirizado, recorrendo aos mesmos serviços dos concorrentes.

O resultado da decepção está nas ações. A B2W subiu 7,9% nesta quarta-feira; a Via Varejo, 7,96%; o Magazine Luiza, 9,48%; e o Mercado Livre, 3,25% na Nasdaq.

A euforia e a depressão profunda fazem parte do comportamento passivo-agressivo dos investidores.

Mas a queda desta quarta-feira deixa evidente que a chegada da varejista americana, que vale 500 bilhões de dólares, não vai arrasar o mercado de e-commerce brasileiro no curto prazo.

A companhia vai sofrer com a logística deficitária e com a alta carga de impostos, e ainda tem de provar que faz sentido manter sua estrutura de atendimento na Costa Rica, e não no Brasil.

“A Amazon é uma marca muito desejada no Brasil. Se eles apenas oferecerem o que os outros já oferecem, não vão trazer a satisfação esperada”, diz Alevir Francisco de Assis, diretor do Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente. “O mínimo que se espera é um serviço melhor.”

A julgar por seu dia de estreia, os consumidores e investidores continuam esperando.

 

Fonte: EXAME

AMAZON COMEÇA A VENDER ELETRÔNICOS NO BRASIL A PARTIR DE HOJE

A intenção é ampliar os segmentos dos produtos vendidos pela gigante americana no país.

A empresa americana Amazon irá iniciar no Brasil as vendas de produtos eletrônicos nesta quarta-feira, 18 de outubro. Até o momento, as operações da loja limitavam-se apenas ao comércio de livros físicos e digitais, além dos e-readers de produção própria, os Kindles.

Depois de cinco anos no país, a Amazon irá iniciar sua expansão para outros setores com os eletrônicos justamente por serem facilmente transportados, além de possuir uma alta demanda entre os consumidores brasileiros.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a intenção é incluir varejistas no sistema de marketplace do site, permitindo a comerciantes de TVs, caixas de som, acessórios de telefones, monitores, celulares, computadores e câmeras digitais disponibilizarem seus produtos no site da empresa.

O plano da companhia é trazer todos os segmentos de produtos para dentro da loja digital, assim como ocorre nos Estados Unidos.

Quando chegou no Brasil, em 2012, a Amazon vendia apenas livros digitais, passando para versões impressas dois anos depois. Em maio de 2014, a compnhia estreou o sistema de marketplace que permite a outros varejistas venderem seus produtos através da plataforma.

 

Fonte: http://revistapegn.globo.com/